terça-feira, 29 de julho de 2008

Cinema wireless

Cinema "Wireless"

Há uma tendencia atualmente de se eliminar os fios do nosso cotidiano. Aparelhos eletrônicos, mas especialmente os de informática, mouse, teclado, modem, roteador, placas de rede, internet sem fio, "Home Theater" sem fio, aparelhos com "Bluetooth", etc, enfim, a tendencia é acabar com os fios onde for possível, inclusive até o de "força", aquele que vai ligado à tomada da parede que fornece energia elétrica, pois já há estudos para transmissão de energia eletrica sem fios. Alías essa idéia de transmissão de energia elétrica sem fios, não é recente, foi concebida pelo genial Nikola Tesla no inicio do século vinte. (Mais informações sobre Tesla na wikipedia, em inglês, aqui.)

No entanto o cinema de ação parece caminhar na contra-mão dessa têndencia. Atualmente conta-se nos dedos os filme de ação em que as cenas de luta não contem com o auxílio de cabos (fios) para realizar as sequencias de luta de seus protagonistas.
Vejam bem, nada tenho contra o uso de recursos técnicos para auxiliar no realismo de uma cena. Efeitos especiais, mecanicos, óticos, digitais, são necessário e bem vindos para nos iludir, nos passar a sensação de realidade, de que uma, por exemplo, queda do topo de um edifício foi "real". Nós sabemos que o ator não caiu realmente do topo do edifício, mas a função do efeito especial é que não consigamos distiguir entre uma cena de ficção e uma queda real que por ventura tenha sido filmada.

O cinema de ficção não tem que ser, e não é mesmo, um retrato fiel da realidade, ele pode e deve, em alguns casos, ser fantástico, criar novos universos e "leis" físicas para contar uma história e no embalo nos fascinar. O real é muitas vezes chato de se ver mesmo. E cinema é uma arte cara e que precisa se pagar e lucrar, por isso é legítimo que busque atrair o maior público possivel com todos os artifícios de que possui. Mas o exagero, o extremismo, pode surtir um efeito oposto. Ao menos em mim surte. Quando um filme pega pesado demais nos efeitos, no "espetaculo", acaba me afastando do mesmo, e não conseguindo lucrar comigo. Se eu gosto de um filme, eu o "consumo" mais posteriormente, mesmo após assisti-lo, seja no cinema, no computador ou com locações do DVD. Ou seja, mesmo que eu já tenha gasto com um filme (ou não, nessa era de internet e "downloads"), se o mesmo me agradou, faço questão de aluga-lo, reve-lo no cinema, comprar o DVD para te-lo em minha coleção e rever sempre que quiser, para o meu próprio prazer e também para remunerar os produtores/criadores, para que continuem a nos propiciar obras para o nosso deleite e pagarem suas contas, né!?.

O problema reside na "espetacularização extrema" que citei no post anterior. Com o objetivo de nos deixar de queixo caido com as sequencias de luta, criam se coreografias marciais, que embora, muitas vezes, sejam belíssimas de se ver, são totalmente impossíveis de se realizar na vida real. Alías na vida real, mesmo com o auxílio de cabos, certos movimentos não seriam possíveis, visto que as cenas depois ainda sofrem modificações no computador (em um recurso conhecido como CGI, acrônimo para Computer Generated Imagery), na chamada pós-produção.

Mas como disse esse "universo paralelo", em alguns casos é adequado, como por exemplo, em "Matrix", em que se usou e abusou do uso de fios para a realização das sequências de luta (voces não acham que Keanu Reaves consegue mesmo sustentar a perna erguida e ereta daquele jeito em algumas cenas do filme, né!?), para ilustrar as habilidades e possibilidades de Neo e companhia naquele ambiente virtual em que o limite é a sua mente. Porém em outros casos, faz se necessário um pouco de comedimento ao se criar as sequências de luta. Desde que não se trate de uma comédia ou uma paródia/brincadeira/homenagem estilo "Kill Bill", fica ridículo voce ver um lutador praticamente voar durante as cenas de luta, tipo em "O Mestre das armas" com Jet li, que teoricamente retrata a vida de ser humano real. Claro, o cinema desde sempre fantasiou um pouco a realidade, tornando-a mais emocionante e legal de se ver, principalmente o cinema voltado ao entretenimento. No entanto o avanço tecnológico propicia hoje a criação de cenas que só tem como limite a imaginação dos cineastas. E ai que mora o perigo, nas mentes "criativas" dos cineastas. Eu particularmente, até aceito um certo exagero, durante uma sequencia de luta entre seres humanos normais, em um filme que retrate este (o nosso, real) universo (e como já disse, não seja uma comédia/paródia). Uma "mentirinha" é gostosa de se ver e torna o filme mais emocionante e divertido. Mas sem extrapolar totalmente as leis da física, ficando dentro do crível. sem contar que os protagonistas atualmente são, também, praticamente invuneráveis.


Voces não acham mesmo que Keanu Reaves mantem a perna erguida no ar dessa forma, com seus próprios músculos, né!? :>)

Sei que estou parecendo um velho ranzinza, que só sabe reclamar (alías existem pessoas que o grande prazer de suas vidas é reclamar. De qualquer coisa :>). Parecem que só estão felizes reclamando e depreciando a tudo e todos. Sem isso não teriam proposito nessa vida). Eu não sou um deles. Ao menos espero e luto por não se-lo. Graças, ainda tenho prazeres e aprecio muita coisa nessa vida, sejam criações da natureza ou dos homens.

Não tenho nada contra o progresso tecnologico. Não sou desses bitolados que são contra tudo que é novo, diferente do que eles estão acostumados. O cinema deve muito do seu sucesso ao avanço tecnico, ao espetáculo. Ou alguem se ilude que a longevidade do cinema se deva mais a filmes como "King Kong", "Tubarão", "Star Wars", etc.; do que a "Persona", "8 e ½ ", "Blow up" ...!?

Por isso não tenho nada contra os avanços tecnologicos e uso de CGI. Quando bem aplicados. Mas que está tendo um excesso hoje em dia, ah! isso tá!. As vezes uma boa luta entre dois seres humanos de verdade, que se machucam, que não voam, que não executam acrobácias impossíveis até para ginastas olímpicos de alto nivel, que morrem se cairem do topo de edíficios, etc, é muito mais empolgante, justamente por nos identificarmos com ela; sabermos que nós poderiamos realiza-las ou passar por aquela situação. O "real" gera uma empatia maior em nós, nos envolve/imerge no filme e nos faz temer pela vida/saude dos protagonistas. O que não ocorre com alguns filmes (ou desenhos animados?) de hoje em dia.

Nada melhor que uma boa troca de murros, socos e pontapes entre dois seres humanos normais, e sem os fios (e CGI) que hoje em dia torna todo mundo "imune" à gravidade :>).

Ah! As vezes não há nada melhor do que um bom cinema wireless.

domingo, 27 de julho de 2008

Speed Racer e a "espetacularização extrema" do cinema atual

Speed Racer

Acabo de ver Speed Racer, "versão Wachowski Brothers", e uma constatação me veio a mente a respeito dos filmes de ação, entretenimento do cinema mundial hoje em dia, principalmente os chamados "blockbusters", mas notadamente nos "hollywoodianos", embora os cinemas de outra origem (europeia, asiatica, etc.) também padeçam desse "mal".
E que mal é esse? É a "espetacularização" extrema das cenas de ação. Explico. As cenas/sequências de ação têm que ser espetaculares, embasbacantes, acima de todas as expectativas, mesmo que para isso as leis da física tenham que ser ignoradas. Álias, será que os cineastas de Hollywood, estudaram física na escola? Será que conhecem as leis da mêcanica de Newton?
Porque para eles não basta que um carro em alta velocidade se choque contra um muro e se parta ao meio, matando seu piloto. Esse carro deve vir rodopiando, capotar 33 vezes, se chocar contra o muro, explodir expelindo um cogumelo atômico de fogo e fumaça, seu piloto deve ser arremesado (também rodopiando) a 333 metros de distancia... e aí duas coisas devem ocorrer, dependendo se o piloto é o mocinho ou o vilão (e em que ponto do filme estamos);

Vilão: seu corpo será arremessado, rodopiando obviamente, mas em chamas, se chocará contra um poste, se partirá em duas partes, que cairão quicando no chão, se arrastará ainda por mais alguns metros, e na parte que contem a cabeça, a boca expelirá um jato de sangue e por fim repousará inerte e morta com os olhos bem abertos e em sua expressão um esgar, misto de dor, ódio e surpresa, por ter sido derrotado, logo ele, o super-ultra-ubber-hipper "qualquer coisa" que ele disputasse com o mocinho.

Mocinho: seu corpo será arremessado, rodopiando obviamente, mas em chamas, se chocará contra um poste, por fim repousará inerte. Aí provavelmente ocorrerá uma das duas opções:
seus amigos/familiares/amores correrão para ajuda-lo, tentarão reanima-lo em vão, após alguns segundos de tensão em que "todos" pensaremos que o pior aconteceu, ele abrirá lentamente os olhos e alguém (em geral o grande amor de sua vida) o abraçará e entre lágrimas dirá;

_ Nunca mais faça, isso, ouviu seu "idiota"! Pensei que havia lhe perdido para sempre!
no que ele responderá;
_ Voce não se livrará de mim assim tão fácil!

Ou segunda opção provável; ele permanecerá desacordado, será levado para um hospital, em que médicos dirão que as probabilidades dele sobreviver são mínimas, somente um milagre poderá salva-lo... E voilá! eis que o milagre ocorre e ... algum tempo depois ele surge totalmente recuperado e pronto para outra, sem nenhuma seqüela e em melhor forma e com capacidades acrobáticas de fazer inveja aos irmãos Hipólitos, da ginástica Olímpica (me recuso a dizer ginástica artística).


Emile Hirsch como Speed racer

Eu, particularmente, perco o envolvimento, a "preocupação" com os personagens, quando as leis da física são por demais ignoradas. Gosto de um pouco de exagero, é divertido, mas acho que o limite foi por demais ultrapassado nos filmes atualmente. Se o protagonista é um ser com poderes sobre-humanos, (ou for uma comédia), aí tudo bem. Mas seres humanos normais que simplesmente não morrem a despeito de despencarem do topo do Empire State Building, simplesmente tiram todo o meu "tesão" de ver o filme.

Já há algum tempo, quando alguém da um soco, se pegar na parede, não basta marca-la, essa parede tem que ser atravessada pelos punhos do mocinho ou vilão. Porém já não causa tanto dano quando pega em cheio no "pau" do nariz de um deles. Engraçado!

Esse Speed Racer, "versão Wachowski Brothers", é um desses casos. Deu pra sentir algum medo, preocupação com a saúde de Speed ao ve-lo correr naquelas pistas e com aquelas manobras que provavelmente revolveram Sir Isaac Newton em sua tumba? E que pistas são aquelas??? Ridículas. Ok!, o filme é baseado em uma animação japonesa e quis emular esse universo. Mas mesmo lá, na animação, havia um respeito maior pelas 3 leis da mêcanica clássica.


Família Racer dos desenhos animados...


... e sua versão de carne e osso.

Fico imaginando como os cineastas hollywoodianos "reescreveriam" o epísodio que resultou na morte de Ayrton Senna. Pois a tragédia em si não teve nada de especialmente espetacular. O carro vinha em alta velocidade, seguiu reto, se chocou contra o muro, e se arrastou por alguns metros com alguns danos na carroceria. Porém foi mais aterrador que qualquer sequência de acidente desse Speed Racer. As vezes o "real", o possível, é muito mais impactante, justamente por isso mesmo; sabermos que é posivel de ocorrer na vida real.

Ah! E por que cargas d´água Pops (pai de Speed) quardou para si a informação de como fazer o carro "pegar" quando desse alguma pane, tipo a que deu na última corrida? Será que ele sabia dos dons paranormais de Speed de "conversar" com o carro?! Bem, se fosse meu filho correndo, numa corrida que mais parece uma versão moderna das lutas de gladiadores em que a chance de sair vivo (e não só vencer) depende de que seu carro ande quando voce pisa no acelerador, eu teria contado esse "pequeno" segredinho" para ele, e quem sabe até mesmo pro mecânico.


Racer X (no Brasil Corredor X) dos desenhos...


... e sua versão carne e osso, na pele de Matthew Fox,
que alías ficou perfeito no papel
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Emile Hirsch e Christina Ricci, como Speed Racer e sua
namorada
Trixie



ficha do filme no IMDB http://www.imdb.com/title/tt0811080/


segunda-feira, 21 de julho de 2008

Lojas online não recomendadas

Acho que essa informação pode ser de utilidade para todos que compram ou pensam em comprar pela internet.
Lista negra do Buscape (site de comparações de preços em lojas on-line), de lojas não recomendadas.

http://www.buscape.com.br/nao_recomendadas.asp

Visto que o Buscapé, parece não fazer questão nenhuma de que a gente saiba que essa lista existe (tente encontra-la pela pagina inicial do buscape). Eu não achei o link pra ela. Encontrei através do Blog da Sandra Carvalho no forum da info-abril ( info.abril.com.br/.../20080714_listar.shtml ) resolvi postar aqui também. Esse tipo de informação, quanto mais divulgada, melhor para todos nós...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Convivência mínima

Eu sigo a filosofia de vida da convivência mínima.
Acredito que quanto menos se convive com uma pessoa (ou pessoas), melhor se convive com as mesmas.
Quanto mais tempo convivemos com outrem, maior a possibilidade de surgirem atritos, aborrecimentos, brigas, odios, mortes, guerras, etc.

Óbvio que o convivio traz, também, as amizades, o amor, o coleguismo, etc, que proporcionaram a nossa evolução. O ser humano não é gregario a-toa. O gregarismo foi responsável pela nossa sobrevivencia e evolução nesse planeta. A união de nossas forças e inteligencias nos fez dominar esse mundo.

Por outro lado esse mesmo instinto gregário, que nos leva a conviver, também é responsável pela maioria das nossas disgraças pessoais e coletivas, que destroem justamente a amizade, o amor, o coleguismo, etc.

Uma vez que a convivencia zero nos é impossivel, pois provavelmente não sobreviveriamos, acredito que devemos para ser felizes, buscar a convivência mínima.
Deveriamos conviver o estritamente necessário e com mínimo possível de pessoas.

Assim, creio, teriamos mais qualidade em nossos relacionamentos e menos infelicidades nesse mundo.

Optar

Acredito, que só seria possível ser feliz (ou sofrer menos), se tivessemos a possibilidade de opção. Me refiro a poder optar em tudo nas nossas vidas. É claro que isso não é possível, mas se o fosse, acredito que alcançariamos a felicidade.
Vamos deixar de lado os bens materiais (casa, carro, roupas, computador etc.), pois é óbvio que todos nós (desde que mentalmente saudáveis) optariamos por te-los. Quero analisar os relacionamentos humanos, a convivência.
Se tivessemos o poder de optar com quem relacionar e a que momento, acredito, alcançariamos o "Nirvana". O que nos traz a felicidade ou infelicidade é o convivio ou não. As vezes somos forçados a nos relacionarmos com pessoas que não gostamos. Ou em momentos que, apesar de gostarmos ou querer bem ou até sermos indiferentes àquela(s) pessoas, prefeririamos ou precisariamos não faze-lo.
O ideal seria o seguinte: Quando estamos com saudade de alguém, queremos bater um papo, trocar idéias, ir a algum evento juntos, estamos carente de carinho, afeto, sexo etc, chamamos a(s) pessoa(s) desejadas e mantemos um relacionamento. Por outro lado quando quizermos ficar sós, detestamos uma pessoa, estamos de mau humor, queremos uma pessoa mas não outra, a gente simplesmente poderia dispensar a pessoa indesejada.
Esta "tese" vale para qualquer tipo de ambiente e de relacionamento: em casa, com a família, no trabalho, no clube, na "LAN House", com os pais e os irmãos, o(a) companheiro(a), os amigos etc.
É óbvio que se trata de uma quimera, sei disso. Mas acredito seria o paraíso. Sei também dos conflitos inerentes a essa tese. Poderiam ocorrer (e certamente ocorreria) casos em que uma pessoa desejasse o relacionamento com uma outra, mas essa outra pessoa não desejasse esse relacionamento. Esta possibilidade é muito comum nos casos amorosos. É um caso para o qual eu não tenho uma solução. O problema reside na própria natureza emocional/irracional do ser humano.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Bebê Prodígio

Um menino prodígio de um ano e seis meses sabe formar palavras só de ouvir as pessoas soletrarem!
Materia exibida no Jornal da Alterosa de BH -MG, em julho de 2008



Lindinho demais, não!?

quarta-feira, 9 de julho de 2008

...Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós...

O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) cria projeto de lei de crimes virtuais.

A liberdade de expressão e a capacidade de comunicação com qualquer parte do mundo sem nenhum controle pelos governantes é algo que deixa os mesmos enlouquecidos. Afinal sem controle dos meios de comunicação e divulgação da cultura e informação, fica dificil para esses malditos ditadores e uma elitezinha que os apoia se perpetuarem no poder e nas mordomias.
Esse Azeredo mesmo, é outro que há anos “mama” nas tetas dos governos e agora quer nos castrar, para, provavelmente, perpetuar essa mamata, para si mesmo e parentes/amigos. Provavelmente ele, espertalhão que se acha, levou alguma “traulitada” em algum site na internet (pegou virus, comprou e não recebeu, foi alvo de alguma critica contra as picaretagens do mesmo, não se esqueçam do mensalão, caixa dois etc,), por sua própria estupidez e agora quer “controlar” para beneficio próprio. Bando de canalhas.

Evidente que não defendo crime pela internet ou qualquer outro meio (físico ou virtual). Porém já sermos de antemão considerados criminosos e por isso devermos ser vigiados, patrulhados, "registrados", termos nossos "passos" pela internet gravados, eu acho um absurdo. A lei preconiza que todos são inocentes até prova em contrário. Enquanto não cometermos nenhum ato ilegal, ninguem tem o direito de nos "seguir", de nos "fichar".

Recentemente fecharam comunidades do Orkut que defendiam, por exemplo, a "descriminalização da pirataria". Fechar esse tipo de comunidade é um absurdo, porque vai de encontro à liberdade de expressão. Nós temos o direito de defendermos e expressarmos simpatia pelo o quer que seja; discriminalização do uso de drogas, legalização do aborto, União civil entre homossexuais, etc.

Uma coisa é você se expressar, outra completamente diferente é praticar qualquer atividade considerada ilegal (muito embora o que não falte é lei absurda e/ou que beneficia uma minoria afortunada, vide os 14º salarios, "ajuda paletó", aumentos dos próprio sálarios, e um longo etc).
Eu tenho o direito constitucional de me expressar e lutar para que algo considerado ilegal deixe de se-lo.

Link para assinar a petição que veta a parte abusiva do projeto do senador Eduardo Azeredo:
http://www.petitiononline.com/veto2008/petition.html

terça-feira, 8 de julho de 2008

Segurança de Dom Corleone

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Clique na foto para ampliar
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Abaixo as fotos originais usadas na montagem (clique nas fotos para ampliar) :




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quinta-feira, 3 de julho de 2008

Turma da Mônica Jovem (Teen)

Este texto não é de minha autoria. Apenas o publico/reproduzo aqui em meu blog por acha-lo inteligente e/ou relevante, de modo a divulga-lo para o máximo de pessoas possível, com o intuito de que outros também possam dele extrair algum benefício e sem fins lucrativos. Caso os proprietários dos direitos do mesmo não concordem com essa publicação/reprodução, basta manifestar-se nos comentários que os excluirei.

Matéria publicada no jornal Estado de Minas em 02 de julho de 2008.

ESTADO DE MINAS
QUARTA FEIRA, 2 DE JULHO DE 2008

CULTURA

Maurício de Souza lança nova série de revistas. Personagens amados pelas crianças chegam aos 15 anos e passam a viver as alegrias e os problemas da adolescência.

MÔNICA VAI FICAR COM CEBOLINHA

"Jovem tende a dramatizar as coisas e a ser introspectivo, preocupado com um assunto ou outro. É idade penumbrosa, em que todas as dúvidas surgem na cabeça"
Maurício de Souza

WALTER SEBASTIÃO

Não há quem, lendo as histórias de Mauricio de Souza, vez ou outra não fique imaginando qual o futuro da Turma da Mônica. A resposta chega às bancas em agosto. A garota que adora surrar meninos que a provocam ganha revista nova, com histórias longas, em três edições. Os garotos têm agora idade entre 15 e 16 anos e experimentam todas as alegrias e dramas da juventude. "E versão bem mangá" avisa Maurício de Souza, de 73 anos. "São emoções, devaneios, percepções que a criança chuta para longe e coisas que decidimos quando somos adultos", conta. Ele não revela se Magali, "pós-adolescente e pré-adulta", engordou de tanto comer. Ou se Cascão já toma banho. "Para saber tem de esperar a revista", brinca. Mas avisa que, na história de estréia, rola um clima entre Mônica e Cebolinha, indicando que eles não querem mais ser só amiguinhos.


[Mauricio de Souza sempre acreditou na qualidade dos quadrinhos brasileiros]
(BETO NOVAES/EM/D.A PRESS - 23/3/04)


Divertido, como conta Maurício de Souza, está sendo reinventar o visual da turma — "emoções puxam outros desenhos, expressão". E, depois, adentrar "na alma" dos personagens. "Jovem tende a dramatizar as coisas e a ser introspectivo, preocupado com um assunto ou outro. E idade penumbrosa, em que todas as dúvidas surgem na cabeça", observa. Ele até chamou psicólogos e estudiosos de comportamento juvenil para dar apoio à equipe de criação. "Mas acho que a assessoria deles não vai ser necessária. Sou pai de 10 filhos e já passei por tudo", observa. "Vamos tratar de todos os assuntos em tom de conversa, tendo o cuidado de não chocar, mas nada é proibido", avisa. "São revistas para o público que deixa de ler a Mônica aos 10 anos e só volta depois de casado, quando lê as histórias para os filhos", explica.

O projeto é antigo, mas, explica Maurício, precisava de um momento adequado para ser realizado. Que chegou com a popularidade dos mangás, a entrada da turma da Mônica no Japão e contato mais intenso com a Ásia. Que valeram a ele trabalhos na China ("é planeta em expansão"): os personagens dele vão estar em games, jogos, material paradidático de programas de alfabetização para crianças de 6 e 7 anos, via meios eletrônicos, que, estima, vão atingir 180 milhões de pessoas.

Com relação ao sequestro do filho, Maurício de Souza diz que é passado."Graças a Deus não deixou seqüelas no garoto, o que é mais importante. Mas mudou um pouco a nossa rotina. Hoje temos mais cuidado. Mas a vida continua e acho que, apesar de tudo, vale a pena pensar no melhor e viver bem", afirma. A enorme popularidade vinda de quase cinco décadas de atividades, que fez o artista tão popular quanto suas criações, é recebida com prazer. "Sinto-me o próprio tio da criançada. Todas vêm falar comigo. E um assédio suave, gostoso, simpático e muito agradável, que adoro. No aeroporto, uma mãe veio pedir que escrevesse bilhete incentivando o filho a ler. É algo que faço com alegria. Atendo todos sem problema, até para eles verem que encontrar comigo por aí é mais fácil do que se imagina", garante.

REPÓRTER POLICIAL
Maurício de Souza nasceu em Santa Isabel, interior de São Paulo, passou a infância em Mogi das Cruzes e, mais tarde, foi para a capital paulista. É filho do barbeiro Antônio Maurício de Souza que, assim como a mãe, Petronilha Araújo de Souza, é poeta. Tem três irmãos. Enquanto estudava, trabalhou em rádio. E para ajudar no orçamento doméstico, desenhava cartazes e pôsteres. Mas o sonho era tornar-se autor de histórias em quadrinhos. Realizar o desejo levou tempo. Depois de vários elogios ao que fazia, mas sem conseguir que as tiras fossem editadas, seguiu conselho de amigo para trabalhar em jornal e, lá dentro, conquistar espaço para sua arte. "Comecei como copidesqui e, em três semanas, aceitei vaga de repórter policial. E gostava muito, me sentia mocinho de cinema", conta. O desenhista lembra que foram cinco anos na atividade. "A reportagem quase me fisgou. Mas era fase de crise política, de tumulto na rua, e vi que não era o que queria fazer" recorda.

" Trabalhar em jornal foi importante. Cheguei prolixo e o redator-chefe falou: enxuga o texto. Isso fez diferença. A Disney tinha grandes balões e, escrevendo de forma sucinta, liquidei a fatura", explica. Os primeiros personagens, ainda em em 1959, foram o cão Bidu e o anjo Franjinha. "Mostrei na redação, acharam legal e começaram a publicar. Casado, filho novo, descobri que duas tiras não davam para fazer a feira. E passei a fazer três tiras diárias, o que era dureza. Surgia então o Piteco, o Chico Bento, o Cebolinha, sem sapato, por falta de tempo para desenhar", conta, explicando que deve-se ao mesmo motivo o pouco cabelo do personagem. Paralelo a essas atividades, cria rede de distribuição para dar suporte ao trabalho, o
que acaba levando ao surgimento da Turma da Mônica, em 1970. "Sempre acreditei que era possível fazer quadrinhos no Brasil. Mas não saí atirando às cegas. Estudei como os norte-americanos faziam e adaptei ao mercado brasileiro", conta, avisando que é trabalho de equipe.


Turma da Mônica

SPIRIT E BOLINHA
Influências? "Sou filho de duas vertentes. De Will Eisner, do Spirit, o maior autor de quadrinhos que já existiu. Sempre gostei da maneira como trata qualquer assunto e de um jeito diferente, o que me deu coragem para criar. No desenho, a influência veio do Ferdinando, da Luluzinha e do Bolinha, do Brucutu", responde. E elogia ainda Monteiro Lobato –"um visionário e revolucionário". "Criei tudo para não sair da filosofia e da arte, trabalho com todo o cuidado artístico e de conteúdo. Diariamente, analiso, normalmente pela internet, histórias criadas por 10 roteiristas", conta.

Na prancheta do autor, no momento, estudos para abrir capital da empresa visando à distribuição internacional das revistas, que já são editadas em 22 línguas, e presença dos desenhos animados nas TVs de todo mundo. Lazer? "Meu trabalho é diversão. Mas gosto de passeios, fotografia, viajar, culinária etc.", conclui.

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Eu sempre gostei da Turma da Mônica e até hoje, embora não compre mais as revistas, sempre que vou em algum lugar que tenha alguma, eu não resisto, pego pra ler.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Melancia = Viagra ?

01/07/2008

Componente da melancia têm mesmo efeito do viagra, sugere estudo

A melancia tem componentes que podem desencadear efeitos similares ao viagra nos vasos sangüíneos e até aumentar a libido, segundo estudo da Universidade Texas A&M, nos Estados Unidos. De acordo com os autores, boa parte dos muitos benefícios que a fruta apresenta para a saúde pode ser atribuída aos fito-nutrientes, compostos naturais que podem reagir com o organismo para desencadear reações saudáveis. Entre eles estão o licopeno, o beta-caroteno e principalmente a citrulina. Esse último, após a ingestão da melancia, seria convertido, com ajuda de certas enzimas, em arginina, aminoácido benéfico para o funcionamento do coração e dos sistemas circulatório e imunológico. Além disso, ele aumenta os níveis de óxido nítrico, que relaxa os vasos sangüíneos, mesmo efeito da droga para disfunção erétil. Como os maiores níveis estão na casca, os cientistas estão tentando criar novas variedades da fruta com altas concentrações na polpa.
Fonte: http://blogboasaude.zip.net

Oba! Vou me "entupir" de melancia a partir de agora :>).

terça-feira, 1 de julho de 2008

A Internet como fonte inicial de exposição para artistas e suas obras

Este texto não é de minha autoria. Apenas o publico/reproduzo aqui em meu blog por acha-lo inteligente e/ou relevante, de modo a divulga-lo para o máximo de pessoas possível, com o intuito de que outros também possam dele extrair algum benefício e sem fins lucrativos. Caso os proprietários dos direitos do mesmo não concordem com essa publicação/reprodução, basta manifestar-se nos comentários que os excluirei.

Materia publicada no Jornal Estado de Minas em 19/06/2008


O curta "Ópera do Mallandro", dirigido por André Moraes,
foi assistido por 79 mil internautas

ESTADO DE MINAS

QUINTA-FEIRA, 19 de JUNHO de 2008
CULTURA
MYSPACE

Surge novo espaço para exibir filmes, vídeos e programas. Cineastas e até Paulo Coelho aproveitam a oportunidade

NO ESCURINHO DA REDE
Mariana Peixoto

Até o início da tarde de ontem, Ópera do mallandro, de André Moraes, havia sido assistido por 79.183 pessoas. Para um curta-metragem nacional alcançar tal público, ele teria que rodar por anos os festivais de cinema do país, a tradicional vitrine desse gênero de filme. Ópera só conseguiu esta audiência (em menos de 40 dias no ar) porque foi lançado no MySpace TV, a plataforma do site de relacionamentos dedicada a vídeo (sejam programas de TV; filmes, séries ou clipes). Ainda que o grosso do material disponível no MySpace (www.myspace.com) corresponda ao das bandas cadastradas (13 milhões em todo o mundo), iniciativas como a de Moraes começam a aparecer no Brasil.

Criado em 2005, o MySpace TV tem a mesma funcionalidade do YouTube, o mais popular portal de vídeos do mundo. Como a capacidade de armazenamento cresceu de 100 para 250 megas, hoje é possível, dependendo da compressão do arquivo, colocar até um material com uma hora de duração. Foram feitas parcerias com canais tradicionais de TV que apresentam seu material no portal, caso da BBC, da National Geografic e do FX. “Aqui desenvolvemos parceria com o programa Alto-Falante (da Rede Minas, que apresenta no portal performances gravadas no estúdio Ultra, em BH) e com o Showlivre (site dedicado à música pop)”, comenta Luiz César Pimentel, diretor de conteúdo do MySpace Brasil.

Qualquer um pode ter seu próprio canal. O endereço será o do MySpace mais o nome do “dono” da TV. Por exemplo: o curta de André Moraes, estrelado por Lázaro Ramos e Wagner Moura, que homenageia Sérgio Mallandro, está disponível no endereço myspacetv.com/andremoraes. Na próxima terça-feira, Moraes lança outro curta no MySpace. O retorno de Miguel é a continuação de O destino de Miguel, filme que virou febre na internet ao trazer nomes como Wagner Moura, Jair Oliveira e Caetano Veloso dublando (e só falando bobagem) o longa Shakespeare apaixonado.

Com a proximidade da estréia de Os desafinados (filme de Walter Lima Jr. em que André Moraes faz o baterista da banda formada também por Rodrigo Santoro e Jair Oliveira), o portal vai fazer uma promoção para criar um grupo inspirado no filme.

PAULO COELHO
Outras iniciativas estão em andamento, como A bruxa de Portobello. O livro de Paulo Coelho vai virar filme produzido pelos internautas. É o próprio “mago” quem convida músicos e realizadores a participarem (os interessados devem mandar seus trabalhos até 25 de julho, já que em 24 de agosto, aniversário do escritor, serão anunciados os vencedores). A idéia é que cada um mande sua interpretação para uma das narrativas do livro. Depois, Coelho vai selecionar os 15 melhores e combiná-los em um longa para TV. O mesmo vale para músicos que quiserem compor a trilha sonora.

FAÇA SEU TRAILER
Outro projeto que usa o portal para divulgar um filme é o do longa Nome próprio, do cineasta Murilo Salles. Trechos do longa (adaptação dos livros Máquina de pinball e Vida de galo, da Clarah Averbuck, de longe uma das blogueiras mais populares no universo pop nacional) estão sendo disponibilizados no portal. Os usuários ainda podem participar de promoção em que cada um pode montar (por meio de cenas do filme) um trailer. O vencedor entrará nos extras do DVD. “Com isso, estamos promovendo na internet
um filme que foi baseado nela”, conclui Pimentel.