sábado, 28 de agosto de 2010

Tablets

Quanto ao iPad e tablets em geral, me parecem aparelhos ótimos (nunca tive um, mas gostaria), mas a única coisa que me parece incomoda é você ser obrigado a segura-lo nas mãos para visualizar bem a tela e o que a mesma exibe.
Deixe-me tentar explicar melhor.
Em um notebook há o formato "L", em que há uma base que se pode apoiar em uma superficie e outra erguida em angulos proximo de 90º em relação a base. Ou seja vc pode deixa-lo sobre uma superficie e ficar com as mãos livres (exatamente como estou fazendo aqui agora) e visualizar a tela perfeitamente.

(Ao final do texto há imagens que ilustram melhor o que quero dizer).

Num tablet vc precisa ficar o tempo todo com uma das mãos segurando-o para manter um angulo de visualização confortável. Para uso por períodos curtos, até dá pra ficar segurando-o, mas para usos prolongados, creio que logo causa fadiga.
Imagine ter que trabalhar o dia inteiro usando somente um tablet (que não seja em formato "L")? Ou até mesmo para lazer/futilidades, tipo redes sociais, ver filmes, jogar, etc... duvido que um tablet seja mais adequado/ergonomico que um notebook ou desktop, principalmente para uso prolongado.
Há o Libretto da toshiba (que até me interessa mais que o ipad e outros sem formato "L"), mas ele se enquadra na categoria Tablet?

A verdade, em minha opinião, é que esses equipamentos pequenos, portateis/moveis, são complementares aos equipamentos mais parrudos e/ou fixos. Há momentos e atividades em que um ou outro é mais adequado ao uso. Não sei por que algumas pessoas teimam em vaticinar que eles irão matar os seus irmãos maiores.


iPad da Apple


iPad da Apple


Libretto W100 da Toshiba


Libretto W100 da Toshiba

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Crentes e a descrença

O problema daqueles que acreditam em um Deus, é que eles não concebem, nem por um momento, que ele possa não existir. Ou melhor, pensar isso eles até devem pensar, sim; mas o fazem com uma culpa, um medo, pois só cogitar, pensar nisso, já seria um pecado horroroso, passível de um castigo por parte desse mesmo "amoroso" Deus.

Livre arbítrio?! Desde que não se use o mesmo para questionar a existencia desse Deus. Ou seja, você não tem a liberdade de "livre pensar", pois somente pensar, conforme o que se pensa, já é algo abominável, digno de uma punição cruel e eterna. Ou melhor, pode sim, "livre pensar", mas algeme sua mente, pode-a, castre-a, selecione o que vai passar por ela, pois senão... punição. Pois segundo essa filosofia totalmente irracional, voce pensar, pode ser um pecado, que pode, e deve, ser punido, conforme seja esse pensamento.
Particularmente, acredito que deva-se ser punido por atos, ações concretas, e não por pensamentos, "atos" abstratos. Mesmo porque pensamentos não são algo sobre o que tenhamos absoluto controle (felizmente), de modo a banir aqueles não "permitidos" de nossas mentes, e preenche-la somente com pensamentos "permitidos". Putz! não consigo imaginar pior castigo do que uma mente castrada dessa maneira.

Talvez esse seja o verdadeiro inferno (e o paraiso para alguns canalhas): uma mente limitada e limitável.

Questionar. Essa capacidade maravilhosa dos seres humanos, que todo religioso/religião considera uma heresia. Usar nossa capacidade de pensar/raciocinar/deduzir/duvidar, para questionar a existencia de um Deus??!! Maldito seja, ser mais repugnante, inferno eterno nele! Esse, esse esse... questionador (o pior dos criminosos e o pior dos crimes, usar seu cerebro para pensar: e se não existir um Deus!?)

Engraçado, porque seria esse suposto Deus quem teria dado essa capacidade de questionamento aos homens. É o mesmo que dotar um passáro de asas e capacidade de voar, mas puni-lo barbaramente se o mesmo voar...

E se acham no mínimo mais merecedores de benesses divinas e materiais que qualquer um que não acredite, só por acreditarem, mesmo que sejam criminosos; e quem não creia, não seja. E já tem como certo um castigo eterno para aqueles que não partilham da mesma crença que eles.

E gostam muito de falar de livre arbítrio, embora o livre pensamento de questionar a existencia de um Deus, seja proibidissímo, e com risco de ser severamente punido (nessa vida ou em uma hipotética além-vida), por esse "Amoroso" tirano, egocentrico, vaidoso, mal-humorado, mimado Ser, a quem chamam de Deus misericordioso.

Respeito a crença de qualquer um, inclusive aquelas amaldiçoadas pelos "magnanimos cristãos", como o candomblé, budismo, hinduismo, etc (cada uma se supoe, prepotentemente, donas da verdade absoluta, e as outras não passam de fraudes arquitetadas pelo "inimigo"). O problema é que esse respeito não é recíproco, ou seja, não há, em geral, respeito aos não crentes, por partes dos crentes (crentes em qualquer baboseira "divina" que já se inventou). E se acham no direito de te forçar a ter a crença deles. Alías essa é, geralmente, uma obrigação da religião deles, fazer novos adeptos, mesmo contra a vontade dos mesmos. E diante de uma recusa absoluta, é até aceitável alguma punição para esses "pecadores".

E o mais chato são aqueles que mesmo quando alguem rejeita a crença deles, e se recuse a ser doutrinado, ainda insistem e tome voce e (sua "alma") como uma causa, uma batalha, um desafio que Deus lhes pôs a frente. Acabam as vzs nos forçando a ser grosseiros, e assim "dando-lhes a certeza" de que realmente estamos nas mãos do "inimigo" e somos do mal, ruins e merecedores de punições e infortunios. E costumam sair "vitoriosos" dizendo: _ Mas ELE te ama assim mesmo (muito embora vá te torturar pela eternidade, por essa descrença), e crentes que são pessoas do bem já que fizeram a sua parte, galgando assim mais um degrau rumo ao paraíso.

Fico imaginando seres tão poderosos (do bem e/ou do mal), eternamente castigando um reles ser humano, que simplesmente não cria na existencia deles. Poxa realmente é uma grande ocupação, para seres tão superiores, não!?

Eu mesmo sou agnóstico.
Não tenho a arrogancia (ou a ignorancia ou a sapiência) de afirmar ou negar a existencia de um Deus.
Simplesmente não sei.
Mas seria muito bom se houvesse mesmo um Deus amoroso, e não esse Deus castigador, sem senso de humor, melindroso, vaidoso, egocentrico, torturador, mimado, prepotente, moralista (bem parecido com um ser humano, né!?), etc, dessas religiões por aí.

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Um paradoxo, interessante que vi em uma pagina da net (que infelizmente não me recordo mais qual a url).

Deus é onipotente, não é? Tudo pode.

Então ele poderia criar uma música tão complexa, que nem ele mesmo poderia tocar.
Mas se ele não pudesse tocar essa música, não seria onipotente.
E se pudesse toca-la, também não seria onipotente.

;)