Não entendo essa rejeição ao novo, em alguns casos até antes mesmo de ter checado-o.
Muita gente, inclusive críticos de cinema, estão contra a adoção dos 48fps em substituição ao antigo 24fps.
fps = frames per second (quadros por segundo; cada quadro, imagem, fotos por segundo em que um filme é exibido).
A seguir essa mentalidade, de que o "padrão" do cinema é xx quadros, essa estética é que o torna arte, essa é forma com que vem sendo feito há anos, e com a qual se criaram obras-primas, etc... estaríamos ainda produzindo e assistindo a filmes em 16 fps, preto e branco e mudos...
Eu torço é pra que cada dia evolua mais, mude pra melhor (sei, isso é subjetivo)... pois a tentativa de melhorar, de fazer algo mais, é que traz avanços. Algo que não sou, é apegado ao passado... antigamente é que era bom, antes blá blá, ...
Vejam nos links abaixo (de onde foi obtida as imagens) a explicação do próprio Peter Jackson, sobre o HFR (High Frame rate), e por que o 24 fps foi adotado como padrão, com o advento dos filmes sonoros (não tem nada a ver com arte e sim com custo):
ADENDO
Dialogo sobre a qualidade das salas de cinema:
Enfim, EU sinto, percebo muito mais qualidade e tenho muito mais prazer, no equipamento que tenho em casa do que nas atuais salas de cinema.
- Concordo contigo pelo simples fato das salas brasileiras não terem equipamento adequado para projeção digital de qualidade. A notícia que se tem de projeções digitais na Europa e nos EUA são as melhores possíveis. Creio que aqui, onde já houve um avanço considerável se compararmos com a qualidade de uns quatro, cinco anos atrás, ainda teremos que aguardar para ver algo no nível do que é apresentado lá fora.
- Ah! E fui rever o Hobbit em 48fps no Diamond. Sinceramente, se o que foi exibido é realmente o tão falado incremento da qualidade de imagem... pra mim foi frustrante. A diferença da sala do pátio é que nessa sessão as cores tinham mais vida (no patio estavam "mortas", opacas"). Ou tenho um problema de visão, ou já estou tão habituado a qualidade (melhor em minha opinião) das TVs atuais, e desacostumado com as projeções das salas de cinema, que não percebi ganho nenhum. Enfim, afora a melhoria na saturação, não vi essa melhor definição falada. Mas como vc disse, desconfio muito da qualidade dos equipamentos de nossas salas. Duvido que estejam exibindo no melhor equipamento possível e na maior resolução/definição possível. Sem contar que a tela estava suja e cheia de arranhões que se percebiam perfeitamente durante toda a projeção.
Creio que tão cedo não volto a uma sala de cinema.
ADENDO 2
Reproduzo aqui comentário que achei pertinente em um video do youtube sobre os fps:
Showscan Digital from Douglas Trumbull
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NkWLZy7gbLg
Colt2571 1 semana atrás(1) people have been conditioned to accept 24fps as cinema since the 1920s...24 is not a magic number that captures the essence of movies or some such nonsense. diff. theaters used diff. frame rates prior the 1920s, and when sound came to movies, they needed one standard frame rate as not to cause problems with audio not matching the picture, so 24 was chosen as a weighted average between the frame rates theaters were using. it was nothing but a math problem, not a quality one.
Showscan Digital from Douglas Trumbull
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NkWLZy7gbLg
Colt2571 1 semana atrás(1) people have been conditioned to accept 24fps as cinema since the 1920s...24 is not a magic number that captures the essence of movies or some such nonsense. diff. theaters used diff. frame rates prior the 1920s, and when sound came to movies, they needed one standard frame rate as not to cause problems with audio not matching the picture, so 24 was chosen as a weighted average between the frame rates theaters were using. it was nothing but a math problem, not a quality one.
TRADUÇÂO (com auxílio do Google Translator, ok?!):
Colt2571 1 Semana Atrás(1) pessoas foram condicionadas a aceitar 24fps como cinema desde 1920 ... 24 não é um número mágico que capta a essência de filmes ou algum absurdo tal qual. Diferentes teatros usaram diferentes taxas dequadros anteriores a 1920, e quando o som chegou ao cinema, que precisavam uma taxa de quadros padrão para não causar problemas com áudio não correspondente ao retrato, de modo que 24 foi escolhido como uma média ponderada entre as taxas de quadros que os teatros estavam usando, o que não era nada mais um que problema de matemática, não de qualidade.
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