No youtube:
https://youtu.be/1QJbLO6Mqd4
Não deixe de assistir essa minissérie da National Geographic com 10 episódios de 1 hr aproximadamente., se voce gosta não apenas de ciencia, admira Einstein, mas também de uma boa trama, história, e de conhecer um pouco mais do lado humano dos gênios.
Links para comprar obras sobre Einstein:
Einstein
(Livro - Sua vida, seu universo baseia-se numa coleção de cartas divulgadas em 2006, vinte anos depois da morte da enteada do cientista, conforme ela determinara em testamento):
Einstein: Biografia de um gênio imperfeito:
Einstein: A Teoria do Amor
(Um melodrama sobre o polêmico e questionado caso de amor entre o cientista Albert Einstein e Margarita Konenkova, que acredita-se ser uma agente secreta russa. Margarita foi contratada para descobrir por autoridades russas os segredos das teorias de Einstein e os detalhes do projeto nuclear americano através da sedução):
Kindle 10a. geração com iluminação embutida – Cor Preta:
Kindle 10a. geração com iluminação embutida – Cor Branca:
Kindle - Leitor de e-books:
Assine o Kindle Unlimited;
Mais de um milhão de eBooks para você ler onde e quando quiser:
Óbvio, que há uma romantização, uma licença poética, pra fins de dramatização, entretenimento, mas é uma otima opção.
Além de ser muito divertido ver o lado garanhão de Einstein... 😀
A história da Mileva Maric, sua primeira esposa, tbm é muito bonita... E Einstein, apesar de genio da física, não era tão admirável em questão de seus relacionamentos afetivos, pessoais, segundo algumas fontes. A propósito há até fontes que alegam, que até na fisica ele não era tão genial, tendo plagiado idéias de outros... Mas, polêmicas sempre acompanham quem se destaca, seja em que área for...
Mas que série fantástica, essa "Genius" , sobre Albert Einstein, da National Geographic!!!
A história da Mileva Maric, sua primeira esposa, tbm é muito bonita... E Einstein, apesar de genio da física, não era tão admirável em questão de seus relacionamentos afetivos, pessoais, segundo algumas fontes. A propósito há até fontes que alegam, que até na fisica ele não era tão genial, tendo plagiado idéias de outros... Mas, polêmicas sempre acompanham quem se destaca, seja em que área for...
Mas que série fantástica, essa "Genius" , sobre Albert Einstein, da National Geographic!!!
E que vida e atitudes fantasticas, surpreendentes, as de Einstein:
- Foi um dos únicos cientistas a se recusar a assinar um manifesto favorável à guerra em plena Alemanha na Primeira Guerra Mundial;
- Foi perseguido por Philipp Lenard (o físico oficial do nazismo. Está história tá explanada num texto mais abaixo nessa postagem);
- Teve um caso com uma espiã russa nos USA, em plena guerra fria;
- Foi perseguido pelo FBI de J. Edgar Hoover, por suspeitas de espionagem;
- Deu aula em uma universidade só pra negros, no racista USA da época;
- e um enorme etc.
- Teve um caso com uma espiã russa nos USA, em plena guerra fria;
- Foi perseguido pelo FBI de J. Edgar Hoover, por suspeitas de espionagem;
- Deu aula em uma universidade só pra negros, no racista USA da época;
- e um enorme etc.
Alem de ter convivido com vários genios da epoca, todos retratados, na serie, como: Marie Curie, Carl Jung, Max Planck, Niels Bohr, Franz Kafka, etc...
De boa, pra mim, uma série muito mais emocionante que a mais badalada do momento, Game of Thrones. Simplesmente lida com fatos que por mais que pareçam fantásticos, sao reais: luz que se curva, tempo que corre mais lento, massa que pode gerar quantidades enormes de energia ( segundo a equação mais famosa de todos os tempos: E=MC² )...
Claro, que houve liberdades para torná-la mais emocionante... e funcionou... Adorei, me emocionei, ri e chorei em varios trechos...
De boa, pra mim, uma série muito mais emocionante que a mais badalada do momento, Game of Thrones. Simplesmente lida com fatos que por mais que pareçam fantásticos, sao reais: luz que se curva, tempo que corre mais lento, massa que pode gerar quantidades enormes de energia ( segundo a equação mais famosa de todos os tempos: E=MC² )...
Claro, que houve liberdades para torná-la mais emocionante... e funcionou... Adorei, me emocionei, ri e chorei em varios trechos...
Se dê esse presente: Não deixe de assistir.
#NationalGeographic #Genius #Einstein #e=mc²
Genius - Einstein - Teaser trailer:
#NationalGeographic #Genius #Einstein #e=mc²
Genius - Einstein - Teaser trailer:
Genius - Einstein - Trailer Extendido:
Albert Einstein - Dublado, documentário completo sem cortes:
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Abaixo a tradução de um artigo interessante sobre Einstein:
QUANDO A CIÊNCIA FICA FEIA:
a história de Philipp Lenard e Albert Einstein
[O homem que perseguiu Einstein]
Os cientistas nem sempre são tão científicos quanto muitos supoem. Recentes casos bem publicitados de fraude científica demonstram que os cientistas podem ser tão suscetíveis às atrações da riqueza, poder e fama como os políticos, o grupo que goza da menor confiança pública. Casos mais rumorosos recentes incluíram resultados falsificados no desenvolvimento de uma vacina contra o HIV e novas técnicas para a produção de células tronco.
Tais violações provam que os cientistas nem sempre baseiam seu trabalho estritamente na experimentação rigorosa, na coleta e análise de dados e nos testes de hipóteses. Na verdade, os cientistas freqüentemente discordam uns dos outros, tanto como indivíduos quanto como representantes de escolas de pensamento concorrentes. Alguns desses debates fervem por anos. A teoria das Supercordas, às vezes chamada de "teoria de tudo", tem sido um tópico de rivalidade vigorosa há mais de 30 anos.
Em alguns casos, personalidades, preconceitos e ciúmes mesquinhos entram em cena. Considere, por exemplo, uma das grandes disputas da física do século XX, a longa disputa entre dois físicos de renome mundial. O antagonismo entre Philipp Lenard e Albert Einstein joga uma luz considerável sobre como preocupações não científicas tem o poder de influenciar os cientistas.
Philipp Lenard (1862-1947) foi um físico experimental alemão que fez avançar o estudo de tubos de raios-X, do efeito fotoelétrico e a teoria atômica. Seus resultados levaram-no a propor (corretamente) que a maior parte do átomo é composto de espaço vazio. Lenard era um gênio, operando com a profunda convicção de que apenas uma experimentação cuidadosa poderia levar ao avanço na compreensão da estrutura do universo. Lenard recebeu o Prêmio Nobel em física em 1905 pelo seu trabalho sobre os raios catódicos.
Albert Einstein (1879-1955), que precisava de uma mínima apresentação, era um físico teórico suíço que desenvolveu as teorias da relatividade especial, da relatividade geral, da equivalência de massa-energia (E = mc2) e do efeito fotoelétrico - para essa última, confiando nos resultados experimentais chave fornecidos pelo trabalho de Lenard. Surpreendentemente, Einstein fez muitas de suas contribuições seminal, não como Lenard, enquanto dirigia um laboratório em uma universidade de prestígio, mas enquanto trabalhava como funcionário de patentes suíças de baixo nível. Einstein ganhou o Prêmio Nobel em física em 1921 pela descoberta da lei do efeito fotoelétrico.
Inicialmente, a relação entre Lenard e Einstein parece ter sido cordial. Sua correspondência sugere que cada um detinha pelo outro alta admiração. Quando Einstein publicou sua teoria quântica explicando o efeito fotoelétrico, Lenard escreveu-lhe: "Nada pode me fazer mais feliz do que um pensador de grande profundidade e alcance que tire algum prazer do meu trabalho". Einstein, por sua vez, referiu Lenard como "um grande Mestre e genial ".
Mas, como detalhado em um livro recente, "The Man Who Stalked Einstein" (O Homem que perseguiu Einstein), esse relacionamento logo se deteriorou. Em uma carta a um amigo alguns anos depois, Einstein expressou uma visão bastante diferente de Lenard, que era então considerado por muitos como o físico mais famoso da Alemanha:
"Suas teorias sobre o éter me parecem quase infantis, e algumas de suas investigações se aproximam do ridículo. Lamento muito que você perca seu tempo com tais estupidezes."
Lenard, entretanto, logo foi envolvido pela onda de nacionalismo alemão que acompanhou a Primeira Guerra Mundial. Ele se tornou cada vez mais convencido da existência de uma física distintamente alemã que precisava ser defendida contra o trabalho plagiado ou francamente fabricado emanado de outros países. Lenard também ficou mais e mais envolvido no antisemitismo, acusando a "imprensa judaica", entre outras coisas, de promover o perigoso trabalho de Einstein sobre a relatividade.
Em 1920, apenas um ano antes de Einstein ganhar o Prêmio Nobel, o debate entre Lenard e Einstein entrou em erupção em um duelo de palavras em uma grande conferência de pesquisa alemã.
Lenard argumentou que a abordagem hiper-teórica e hiper-matemática de Einstein para a física exercia uma influência perniciosa no campo. Chegou a hora, argumentou, de restaurar o experimentalismo ao seu devido lugar. Ele também lançou um ataque malicioso contra Einstein, fazendo pouca tentativa de ocultar sua antipatia em relação aos judeus.
Os ataques de Lenard contra Einstein tornaram-se cada vez mais causticos. Ele comparou os físicos teóricos com os pintores cubistas, que, em sua opinião, eram "incapazes de pintar decentemente". Ele lamentou o fato de que um "espírito judeu" estivesse reinado sobre a física. Sobre o próprio Einstein, cujas idéias tinham sido aceitas por muitos dos físicos mais proeminentes em todo o mundo, Lenard opinou: "Apenas porque uma cabra nasceu em um estábulo não a torna puro sangue".
Einstein tentou inicialmente responder aos ataques de Lenard sobre sua teoria da relatividade com humor:
"Quando você está cortejando uma linda garota, uma hora parece um segundo, mas quando você se senta em uma brasa quente, um segundo parece uma hora. Essa é a relatividade ".
Mais tarde, ele abandonou todo a pretensão de paciência e tolerância, rotulando Lenard como "um sujeito realmente complicado" que deve continuar "fazer negócios com o monstro até comer poeira".
A convicção de Lenard de que a ciência, "como tudo o que o homem produz", foi de alguma forma fundamentada na ascendêcia (racial), levou-o a se tornar um dos primeiros adeptos do nacional-socialismo (Nazismo). Ao contrário de muitos cientistas alemães que olhavam para Adolf Hitler com desdém, Lenard era um dos seus mais fervorosos apoiadores e tornou-se a autoridade número um da física do regime.
Ironicamente, o desprezo dos nacional-socialistas pela "física judaica" foi uma das principais razões pelas quais eles não desenvolveram armas nucleares.
Lenard dirigiu suas invectivas (ataques) para outros cientistas. Ele ficou extremamente ressentido com o crédito concedido a Wilhelm Roentgen, que recebeu o primeiro Prêmio Nobel de física pela a descoberta do raio-X, apesar de Roentgen ser alemão e não-judeu. Lenard escreveu que ele, não Roentgen, era a "mãe dos raios-X", já que ele havia inventado o aparelho usado para produzi-los. Ele comparou o papel de Roentgen com o de uma "parteira" que apenas ajuda com o nascimento.
Lenard acabou se tornando "chefe da física ariana" sob o regime nazista. Em 1933, ele publicou um livro chamado "Great Men in Science" (Grades homens da ciêcia), que omitiu qualquer menção a Einstein, Roentgen e outros cientistas notáveis do século 20 como Marie Curie. Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, o papel proeminente de Lenard no regime nazista levou à sua prisão, mas ele estava bastante avançado em anos. Em vez de ser condenado à prisão, ele foi enviado para morar em uma pequena aldeia alemã, onde morreu aos 83 anos.
A história de Philipp Lenard nos lembra que mesmo cientistas do mais alto calibre às vezes pensam, falam e atuam de maneiras absolutamente não científicas, influenciados por preconceitos que não têm base científica. Eles são seres humanos, também, e o público em geral precisa ter o cuidado de distinguir entre um cientista cujos argumentos se baseiam em evidências e um cujos pronunciamentos resultam de outras fontes de convicção menos confiáveis.
Fonte: http://www.rawstory.com/2015/06/when-science-gets-ugly-the-story-of-philipp-lenard-and-albert-einstein/
A minisserie Genius da National Geographic retrata essa contenda:
http://www.imdb.com/title/tt5673782/?ref_=nv_sr_1
Começava assim: “Hoje, eu me dirijo a vocês não como cidadão norte-americano nem como judeu, mas como ser humano”.
Seu corpo foi cremado naquela mesma tarde, antes que a maior parte do mundo soubesse da notícia.
Durante a autópsia, o patologista Thomas Stoltz Harvey extraiu seu cérebro para conservá-lo, com a esperança de descobrir o que fez com que Einstein fosse tão inteligente.
Até agora, o único dado científico obtido foi que a parte do cérebro relacionada à capacidade matemática era maior que o normal.
Fonte:
https://seuhistory.com/hoje-na-historia/albert-einstein-decide-passar-para-imortalidade
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10 coisas que talvez você não saiba sobre Einstein
Presidência de Israel
7 - Poucos dias depois do primeiro presidente de Israel Chaim Weizmann morrer, no dia 9 de novembro de 1952, Einstein foi perguntado se ele aceitaria a posição de ser o segundo presidente daquele país.
Einstein, então com 73 anos, modestamente recusou a oferta. Em sua carta oficial de recusa, Einstein afirmou que não só faltava a aptidão natural e a experiência para lidar adequadamente com as pessoas, como também, disse que estava ficando velho.
4 - Projetou uma geladeira
Imagine ter em casa uma geladeira com tecnologia criada por Einstein? Pois, ele criou uma, mas ela não chegou a ser produzida. Isso aconteceu 21 anos depois dele escrever sua Teoria da Relatividade Geral.
A geladeira funcionava com gás etílico e foi patenteada em 1926, mas nunca entrou em produção porque a nova tecnologia tornou-se desnecessária. Einstein inventou a geladeira porque leu sobre uma família que havia sido envenenada por um modelo que funcionava com dióxido de enxofre.
Leia mais em;
A fotografia que revela o lado bem-humorado do criador da Teoria da Relatividade foi tirada em 1951 por Arthur Sasse, fotógrafo da agência de notícias United Press International (UPI).
O escritor francês Fred Jerome conta em seu livro The Einstein Files: J. Edgard Hoover's Secret War Against the World's Most Famous Scientist (Os Arquivos de Einstein. A Guerra Secreta de J. Edgard Hoover contra o Cientista mais Famoso do Mundo, em tradução livre) que o cientista posou pacientemente para os fotógrafos à sua espera na porta do clube.
Após a sessão, quando o prêmio Nobel de Física em 1921 se preparava para partir, Sasse se aproximou dele e pediu um sorriso para tirar a fotografia. Seja por cansaço ou farto da perseguição dos repórteres, conta Jerome, Einstein colocou a língua para fora, e Sasse foi suficientemente rápido para capturar o gesto.
Os editores da agência chegaram a hesitar em publicar a imagem, por receio de ofender o cientista, mas ela acabou sendo veiculada. Einstein não se importou e, na verdade, gostou tanto dela que produziu cópias - cortada para excluir seus acompanhantes - para dá-las autografadas a amigos.
Leia mais;
Fonte:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-40751047
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Albert Einstein dando uma aula na Lincoln University, uma universidade para negros em 1946.
Nos vinte anos antes de Einstein morrer, ele quase nunca aceitou convites para falar nas universidades. Em 1946 ele quebrou sua auto-imposta regra para dar uma aula e aceitar um diploma honorário de uma pequena universidade, tradicionalmente negra, perto de Filadélfia, Pensilvânia.
"A separação das raças não é uma doença de pessoas coloridas, mas uma doença de pessoas brancas. Eu não pretendo ficar calado sobre isso "
- Albert Einstein -
Fonte: https://rhapsodyinbooks.wordpress.com/2010/05/03/may-3-1946-%E2%80%93-albert-einstein-spoke-at-lincoln-university-in-pennsylvania/
Einstein com crianças na Lincoln University Faculty, May 3, 1946
Tais violações provam que os cientistas nem sempre baseiam seu trabalho estritamente na experimentação rigorosa, na coleta e análise de dados e nos testes de hipóteses. Na verdade, os cientistas freqüentemente discordam uns dos outros, tanto como indivíduos quanto como representantes de escolas de pensamento concorrentes. Alguns desses debates fervem por anos. A teoria das Supercordas, às vezes chamada de "teoria de tudo", tem sido um tópico de rivalidade vigorosa há mais de 30 anos.
Em alguns casos, personalidades, preconceitos e ciúmes mesquinhos entram em cena. Considere, por exemplo, uma das grandes disputas da física do século XX, a longa disputa entre dois físicos de renome mundial. O antagonismo entre Philipp Lenard e Albert Einstein joga uma luz considerável sobre como preocupações não científicas tem o poder de influenciar os cientistas.
Philipp Lenard (1862-1947) foi um físico experimental alemão que fez avançar o estudo de tubos de raios-X, do efeito fotoelétrico e a teoria atômica. Seus resultados levaram-no a propor (corretamente) que a maior parte do átomo é composto de espaço vazio. Lenard era um gênio, operando com a profunda convicção de que apenas uma experimentação cuidadosa poderia levar ao avanço na compreensão da estrutura do universo. Lenard recebeu o Prêmio Nobel em física em 1905 pelo seu trabalho sobre os raios catódicos.
Albert Einstein (1879-1955), que precisava de uma mínima apresentação, era um físico teórico suíço que desenvolveu as teorias da relatividade especial, da relatividade geral, da equivalência de massa-energia (E = mc2) e do efeito fotoelétrico - para essa última, confiando nos resultados experimentais chave fornecidos pelo trabalho de Lenard. Surpreendentemente, Einstein fez muitas de suas contribuições seminal, não como Lenard, enquanto dirigia um laboratório em uma universidade de prestígio, mas enquanto trabalhava como funcionário de patentes suíças de baixo nível. Einstein ganhou o Prêmio Nobel em física em 1921 pela descoberta da lei do efeito fotoelétrico.
Inicialmente, a relação entre Lenard e Einstein parece ter sido cordial. Sua correspondência sugere que cada um detinha pelo outro alta admiração. Quando Einstein publicou sua teoria quântica explicando o efeito fotoelétrico, Lenard escreveu-lhe: "Nada pode me fazer mais feliz do que um pensador de grande profundidade e alcance que tire algum prazer do meu trabalho". Einstein, por sua vez, referiu Lenard como "um grande Mestre e genial ".
Mas, como detalhado em um livro recente, "The Man Who Stalked Einstein" (O Homem que perseguiu Einstein), esse relacionamento logo se deteriorou. Em uma carta a um amigo alguns anos depois, Einstein expressou uma visão bastante diferente de Lenard, que era então considerado por muitos como o físico mais famoso da Alemanha:
"Suas teorias sobre o éter me parecem quase infantis, e algumas de suas investigações se aproximam do ridículo. Lamento muito que você perca seu tempo com tais estupidezes."
Lenard, entretanto, logo foi envolvido pela onda de nacionalismo alemão que acompanhou a Primeira Guerra Mundial. Ele se tornou cada vez mais convencido da existência de uma física distintamente alemã que precisava ser defendida contra o trabalho plagiado ou francamente fabricado emanado de outros países. Lenard também ficou mais e mais envolvido no antisemitismo, acusando a "imprensa judaica", entre outras coisas, de promover o perigoso trabalho de Einstein sobre a relatividade.
Em 1920, apenas um ano antes de Einstein ganhar o Prêmio Nobel, o debate entre Lenard e Einstein entrou em erupção em um duelo de palavras em uma grande conferência de pesquisa alemã.
Lenard argumentou que a abordagem hiper-teórica e hiper-matemática de Einstein para a física exercia uma influência perniciosa no campo. Chegou a hora, argumentou, de restaurar o experimentalismo ao seu devido lugar. Ele também lançou um ataque malicioso contra Einstein, fazendo pouca tentativa de ocultar sua antipatia em relação aos judeus.
Os ataques de Lenard contra Einstein tornaram-se cada vez mais causticos. Ele comparou os físicos teóricos com os pintores cubistas, que, em sua opinião, eram "incapazes de pintar decentemente". Ele lamentou o fato de que um "espírito judeu" estivesse reinado sobre a física. Sobre o próprio Einstein, cujas idéias tinham sido aceitas por muitos dos físicos mais proeminentes em todo o mundo, Lenard opinou: "Apenas porque uma cabra nasceu em um estábulo não a torna puro sangue".
Einstein tentou inicialmente responder aos ataques de Lenard sobre sua teoria da relatividade com humor:
"Quando você está cortejando uma linda garota, uma hora parece um segundo, mas quando você se senta em uma brasa quente, um segundo parece uma hora. Essa é a relatividade ".
Mais tarde, ele abandonou todo a pretensão de paciência e tolerância, rotulando Lenard como "um sujeito realmente complicado" que deve continuar "fazer negócios com o monstro até comer poeira".
A convicção de Lenard de que a ciência, "como tudo o que o homem produz", foi de alguma forma fundamentada na ascendêcia (racial), levou-o a se tornar um dos primeiros adeptos do nacional-socialismo (Nazismo). Ao contrário de muitos cientistas alemães que olhavam para Adolf Hitler com desdém, Lenard era um dos seus mais fervorosos apoiadores e tornou-se a autoridade número um da física do regime.
Ironicamente, o desprezo dos nacional-socialistas pela "física judaica" foi uma das principais razões pelas quais eles não desenvolveram armas nucleares.
Lenard dirigiu suas invectivas (ataques) para outros cientistas. Ele ficou extremamente ressentido com o crédito concedido a Wilhelm Roentgen, que recebeu o primeiro Prêmio Nobel de física pela a descoberta do raio-X, apesar de Roentgen ser alemão e não-judeu. Lenard escreveu que ele, não Roentgen, era a "mãe dos raios-X", já que ele havia inventado o aparelho usado para produzi-los. Ele comparou o papel de Roentgen com o de uma "parteira" que apenas ajuda com o nascimento.
Lenard acabou se tornando "chefe da física ariana" sob o regime nazista. Em 1933, ele publicou um livro chamado "Great Men in Science" (Grades homens da ciêcia), que omitiu qualquer menção a Einstein, Roentgen e outros cientistas notáveis do século 20 como Marie Curie. Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, o papel proeminente de Lenard no regime nazista levou à sua prisão, mas ele estava bastante avançado em anos. Em vez de ser condenado à prisão, ele foi enviado para morar em uma pequena aldeia alemã, onde morreu aos 83 anos.
A história de Philipp Lenard nos lembra que mesmo cientistas do mais alto calibre às vezes pensam, falam e atuam de maneiras absolutamente não científicas, influenciados por preconceitos que não têm base científica. Eles são seres humanos, também, e o público em geral precisa ter o cuidado de distinguir entre um cientista cujos argumentos se baseiam em evidências e um cujos pronunciamentos resultam de outras fontes de convicção menos confiáveis.
Fonte: http://www.rawstory.com/2015/06/when-science-gets-ugly-the-story-of-philipp-lenard-and-albert-einstein/
A minisserie Genius da National Geographic retrata essa contenda:
http://www.imdb.com/title/tt5673782/?ref_=nv_sr_1
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- Algumas curiosidades da vida de Albert Einstein -
Cinco coisas que você não sabe sobre Albert Einstein:
Albert Einstein nasceu em Ulm, na Alemanha, em 14 de março de 1879, e, pouco tempo depois, mudou a história da física e da ciência com teorias que revolucionaram a compreensão de todos os tipos de conceitos e fenômenos, como o espaço, o tempo, a gravidade e a energia. Sua genialidade e sua personalidade o transformaram em uma figura emblemática do século XX, embora ainda haja fatos desconhecidos sobre sua vida. A lista abaixo reúne alguns deles:
1 - Ele não era ruim em matemática: existe a lenda que Einstein foi reprovado em matemática quando era jovem, mas os registros oficiais mostram que, na verdade, ele era um ótimo aluno, com notas altas na escola de Munique, que precisou abandonar aos 15 anos para sair da Alemanha e fugir do serviço militar obrigatório.
2 - Nove anos para conseguir um emprego no meio acadêmico: apesar de todo o seu brilhantismo nos anos em que passou na Escola Politécnica Federal de Zurique, sua personalidade rebelde o privou de ser recomendado pelos professores do corpo docente. Ao não conseguir uma posição acadêmica, Einstein teve que se conformar com uma vaga em um escritório de patentes em Berna e, ali, graças a um ótimo aproveitamento de seu tempo livre, conseguiu escrever e publicar, em 1905, quatro artigos revolucionários que introduziram sua famosa equação E=mc2 e a teoria da relatividade espacial. Mesmo assim, só conseguiu uma cadeira acadêmica em 1909, quase dez anos depois de ter deixado o politécnico.
3 - Ofereceu o Prêmio Nobel à ex como acordo de divórcio: quando seu casamento com Mileva Maric naufragou, por volta de 1910, Einstein deixou sua família, mudou-se para Berlim e iniciou um novo relacionamento com sua prima Elsa (na foto acima). Ele e Maric, finalmente, se divorciaram em 1919. E como parte do acordo de separação, Einstein prometeu a ela uma renda anual mais a recompensa do Prêmio Nobel, o qual ele ainda não havia ganhado e que só recebeu em 1922, por seu trabalho sobre o efeito fotoelétrico.
4 - FBI o espionou por vários anos: seu apoio declarado ao pacifismo, aos direitos civis e às causas de esquerda gerou suspeitas no FBI de J. Edgar Hoover, e, quando Einstein chegou aos EUA, a agência iniciou uma campanha de vigilância que duraria 22 anos, durante os quais foram escutadas suas ligações telefônicas, foi aberto seu correio e até seu lixo, em busca de provas que o delatassem como agente subversivo ou espião soviético. Quando Einstein morreu, sua ficha no FBI tinha 1.800 páginas.
5 - Seu cérebro foi roubado depois de sua morte: Einstein morreu em abril de 1955 em decorrência de um aneurisma na aorta abdominal. Durante a autópsia, o patologista Thomas Harvey retirou seu cérebro na esperança de descobrir os segredos de sua genialidade.
Fonte:
https://mobile.seuhistory.com/noticias/cinco-coisas-que-voce-nao-sabe-sobre-albert-einstein
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- Algumas curiosidades da vida de Albert Einstein -
Cinco coisas que você não sabe sobre Albert Einstein:
Albert Einstein nasceu em Ulm, na Alemanha, em 14 de março de 1879, e, pouco tempo depois, mudou a história da física e da ciência com teorias que revolucionaram a compreensão de todos os tipos de conceitos e fenômenos, como o espaço, o tempo, a gravidade e a energia. Sua genialidade e sua personalidade o transformaram em uma figura emblemática do século XX, embora ainda haja fatos desconhecidos sobre sua vida. A lista abaixo reúne alguns deles:
1 - Ele não era ruim em matemática: existe a lenda que Einstein foi reprovado em matemática quando era jovem, mas os registros oficiais mostram que, na verdade, ele era um ótimo aluno, com notas altas na escola de Munique, que precisou abandonar aos 15 anos para sair da Alemanha e fugir do serviço militar obrigatório.
2 - Nove anos para conseguir um emprego no meio acadêmico: apesar de todo o seu brilhantismo nos anos em que passou na Escola Politécnica Federal de Zurique, sua personalidade rebelde o privou de ser recomendado pelos professores do corpo docente. Ao não conseguir uma posição acadêmica, Einstein teve que se conformar com uma vaga em um escritório de patentes em Berna e, ali, graças a um ótimo aproveitamento de seu tempo livre, conseguiu escrever e publicar, em 1905, quatro artigos revolucionários que introduziram sua famosa equação E=mc2 e a teoria da relatividade espacial. Mesmo assim, só conseguiu uma cadeira acadêmica em 1909, quase dez anos depois de ter deixado o politécnico.
3 - Ofereceu o Prêmio Nobel à ex como acordo de divórcio: quando seu casamento com Mileva Maric naufragou, por volta de 1910, Einstein deixou sua família, mudou-se para Berlim e iniciou um novo relacionamento com sua prima Elsa (na foto acima). Ele e Maric, finalmente, se divorciaram em 1919. E como parte do acordo de separação, Einstein prometeu a ela uma renda anual mais a recompensa do Prêmio Nobel, o qual ele ainda não havia ganhado e que só recebeu em 1922, por seu trabalho sobre o efeito fotoelétrico.
4 - FBI o espionou por vários anos: seu apoio declarado ao pacifismo, aos direitos civis e às causas de esquerda gerou suspeitas no FBI de J. Edgar Hoover, e, quando Einstein chegou aos EUA, a agência iniciou uma campanha de vigilância que duraria 22 anos, durante os quais foram escutadas suas ligações telefônicas, foi aberto seu correio e até seu lixo, em busca de provas que o delatassem como agente subversivo ou espião soviético. Quando Einstein morreu, sua ficha no FBI tinha 1.800 páginas.
5 - Seu cérebro foi roubado depois de sua morte: Einstein morreu em abril de 1955 em decorrência de um aneurisma na aorta abdominal. Durante a autópsia, o patologista Thomas Harvey retirou seu cérebro na esperança de descobrir os segredos de sua genialidade.
Fonte:
https://mobile.seuhistory.com/noticias/cinco-coisas-que-voce-nao-sabe-sobre-albert-einstein
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Einstein recusou cirurgia que poderia prolongar sua vida
Em 17 de abril de 1955, Einstein sofreu um sangramento interno causado pela ruptura de um aneurisma da aorta abdominal, que anteriormente havia sido reforçado cirurgicamente por Rudolph Nissen em 1948. Ele levou o rascunho de um discurso que ele estava preparando para uma aparição de televisão comemorando o sétimo aniversário do Estado de Israel com ele para o hospital, mas ele não viveu o tempo suficiente para completá-lo.
Einstein recusou a cirurgia, dizendo: "Eu quero ir quando quiser. É insípido prolongar a vida artificialmente. Eu fiz minha participação, é hora de ir. Eu farei isso de forma elegante". Morreu no Hospital Princeton Cedo na manhã seguinte aos 76 anos, tendo continuado a trabalhar até perto do final.
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ALBERT EINSTEIN DECIDE PASSAR PARA A IMORTALIDADE
18-04-1955
Em 17 de abril de 1955, Einstein sofreu um sangramento interno causado pela ruptura de um aneurisma da aorta abdominal, que anteriormente havia sido reforçado cirurgicamente por Rudolph Nissen em 1948. Ele levou o rascunho de um discurso que ele estava preparando para uma aparição de televisão comemorando o sétimo aniversário do Estado de Israel com ele para o hospital, mas ele não viveu o tempo suficiente para completá-lo.
Einstein recusou a cirurgia, dizendo: "Eu quero ir quando quiser. É insípido prolongar a vida artificialmente. Eu fiz minha participação, é hora de ir. Eu farei isso de forma elegante". Morreu no Hospital Princeton Cedo na manhã seguinte aos 76 anos, tendo continuado a trabalhar até perto do final.
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ALBERT EINSTEIN DECIDE PASSAR PARA A IMORTALIDADE
18-04-1955
Após ser diagnosticado com uma hemorragia, em 16 de abril de 1955, o físico Albert Einstein disse: “Quero ir embora quando tiver que ir. É de mau gosto prolongar artificialmente a vida. Eu fiz minha parte, é hora de partir. E eu o farei com elegância”.
Ele morreu no Hospital de Princeton, nas primeiras horas de 18 de abril de 1955, aos 76 anos.
Na sua escrivaninha, ele deixou o rascunho do discurso que daria a milhões de israelenses pelo sétimo aniversário da independência de Israel.
Ele morreu no Hospital de Princeton, nas primeiras horas de 18 de abril de 1955, aos 76 anos.
Na sua escrivaninha, ele deixou o rascunho do discurso que daria a milhões de israelenses pelo sétimo aniversário da independência de Israel.
Começava assim: “Hoje, eu me dirijo a vocês não como cidadão norte-americano nem como judeu, mas como ser humano”.
Seu corpo foi cremado naquela mesma tarde, antes que a maior parte do mundo soubesse da notícia.
Durante a autópsia, o patologista Thomas Stoltz Harvey extraiu seu cérebro para conservá-lo, com a esperança de descobrir o que fez com que Einstein fosse tão inteligente.
Até agora, o único dado científico obtido foi que a parte do cérebro relacionada à capacidade matemática era maior que o normal.
Fonte:
https://seuhistory.com/hoje-na-historia/albert-einstein-decide-passar-para-imortalidade
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10 coisas que talvez você não saiba sobre Einstein
Presidência de Israel
7 - Poucos dias depois do primeiro presidente de Israel Chaim Weizmann morrer, no dia 9 de novembro de 1952, Einstein foi perguntado se ele aceitaria a posição de ser o segundo presidente daquele país.
Einstein, então com 73 anos, modestamente recusou a oferta. Em sua carta oficial de recusa, Einstein afirmou que não só faltava a aptidão natural e a experiência para lidar adequadamente com as pessoas, como também, disse que estava ficando velho.
4 - Projetou uma geladeira
Imagine ter em casa uma geladeira com tecnologia criada por Einstein? Pois, ele criou uma, mas ela não chegou a ser produzida. Isso aconteceu 21 anos depois dele escrever sua Teoria da Relatividade Geral.
A geladeira funcionava com gás etílico e foi patenteada em 1926, mas nunca entrou em produção porque a nova tecnologia tornou-se desnecessária. Einstein inventou a geladeira porque leu sobre uma família que havia sido envenenada por um modelo que funcionava com dióxido de enxofre.
Leia mais em;
Fonte:
https://www.megacurioso.com.br/personalidades/39694-incrivel-10-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-einstein.htm
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E=mc²: Einstein e a equivalência entre matéria e energia
E=MC²
Para se ter ideia do significado desse número, segundo a equação de Einstein, a transformação completa de dez quilogramas de massa produziria uma quantidade de energia suficiente para evaporar toda a água da Baía de Guanabara.
Leia mais:
Fonte:
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/emcsup2sup-einstein-e-a-equivalencia-entre-materia-e-energia.htm
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A história por trás da icônica foto de Albert Einstein com a língua de fora
https://www.megacurioso.com.br/personalidades/39694-incrivel-10-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-einstein.htm
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E=mc²: Einstein e a equivalência entre matéria e energia
E=MC²
Para se ter ideia do significado desse número, segundo a equação de Einstein, a transformação completa de dez quilogramas de massa produziria uma quantidade de energia suficiente para evaporar toda a água da Baía de Guanabara.
Leia mais:
Fonte:
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/emcsup2sup-einstein-e-a-equivalencia-entre-materia-e-energia.htm
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A história por trás da icônica foto de Albert Einstein com a língua de fora
O escritor francês Fred Jerome conta em seu livro The Einstein Files: J. Edgard Hoover's Secret War Against the World's Most Famous Scientist (Os Arquivos de Einstein. A Guerra Secreta de J. Edgard Hoover contra o Cientista mais Famoso do Mundo, em tradução livre) que o cientista posou pacientemente para os fotógrafos à sua espera na porta do clube.
Após a sessão, quando o prêmio Nobel de Física em 1921 se preparava para partir, Sasse se aproximou dele e pediu um sorriso para tirar a fotografia. Seja por cansaço ou farto da perseguição dos repórteres, conta Jerome, Einstein colocou a língua para fora, e Sasse foi suficientemente rápido para capturar o gesto.
Os editores da agência chegaram a hesitar em publicar a imagem, por receio de ofender o cientista, mas ela acabou sendo veiculada. Einstein não se importou e, na verdade, gostou tanto dela que produziu cópias - cortada para excluir seus acompanhantes - para dá-las autografadas a amigos.
Leia mais;
Fonte:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-40751047
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Nos vinte anos antes de Einstein morrer, ele quase nunca aceitou convites para falar nas universidades. Em 1946 ele quebrou sua auto-imposta regra para dar uma aula e aceitar um diploma honorário de uma pequena universidade, tradicionalmente negra, perto de Filadélfia, Pensilvânia.
"A separação das raças não é uma doença de pessoas coloridas, mas uma doença de pessoas brancas. Eu não pretendo ficar calado sobre isso "
- Albert Einstein -
Fonte: https://rhapsodyinbooks.wordpress.com/2010/05/03/may-3-1946-%E2%80%93-albert-einstein-spoke-at-lincoln-university-in-pennsylvania/
Einstein com crianças na Lincoln University Faculty, May 3, 1946
Os Artigos do ano miraculoso
Contribuições científicas
Ao longo de sua vida, Einstein publicou centenas de livros e artigos. Além do trabalho individual, também colaborou com outros cientistas em outros projetos, incluindo a estatística de Bose-Einstein, o refrigerador de Einstein e outros. Publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas.
Os textos do Ano Miraculoso são trabalhos acadêmicos que estabeleceram Einstein como um dos físicos mais importantes do mundo. Não só publicou artigos importantes nesse ano, mas também encontrou tempo para escrever outros 23 de revisão para uma série de revistas. Realizou tudo isso em seu tempo livre depois que chegava em casa do trabalho. No início de 1905 tinha 25 anos, era um homem de família, com dois anos de casamento, e encontrou tempo para pensar sobre física. Independentemente de como conseguiu concentrar-se com sua vida agitada, os resultados alcançados nesse ano foram notáveis. Estão entre os trabalhos mais profundos já publicados na física. Um deles iria finalmente lhe render o seu grau de doutor e ajudar a estabelecer que os átomos realmente existem. Outros dois lançaram uma nova área da física — a relatividade especial — pela qual ele se tornou mundialmente famoso. Um quarto artigo ligado a curiosa observação sobre o movimento errático do pólen — o movimento browniano — com o tamanho de átomos.
Contribuições científicas
Ao longo de sua vida, Einstein publicou centenas de livros e artigos. Além do trabalho individual, também colaborou com outros cientistas em outros projetos, incluindo a estatística de Bose-Einstein, o refrigerador de Einstein e outros. Publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas.
Os textos do Ano Miraculoso são trabalhos acadêmicos que estabeleceram Einstein como um dos físicos mais importantes do mundo. Não só publicou artigos importantes nesse ano, mas também encontrou tempo para escrever outros 23 de revisão para uma série de revistas. Realizou tudo isso em seu tempo livre depois que chegava em casa do trabalho. No início de 1905 tinha 25 anos, era um homem de família, com dois anos de casamento, e encontrou tempo para pensar sobre física. Independentemente de como conseguiu concentrar-se com sua vida agitada, os resultados alcançados nesse ano foram notáveis. Estão entre os trabalhos mais profundos já publicados na física. Um deles iria finalmente lhe render o seu grau de doutor e ajudar a estabelecer que os átomos realmente existem. Outros dois lançaram uma nova área da física — a relatividade especial — pela qual ele se tornou mundialmente famoso. Um quarto artigo ligado a curiosa observação sobre o movimento errático do pólen — o movimento browniano — com o tamanho de átomos.
Todos eles foram publicados na prestigiada revista alemã Annalen der Physik. Os quatro artigos são:
1 - Sobre um ponto de vista heurístico relativo à produção e transformação da luz.
Artigo científico que possui como foco o efeito fotoelétrico, foi recebido pelo periódico em 18 de março e publicado em 9 de junho. Resolveu um quebra-cabeça sem solução, sugerindo que a energia é trocada apenas em quantidades discretas (quanta). Esta ideia foi fundamental para o desenvolvimento inicial da teoria quântica.
2 - Sobre o movimento de pequenas partículas em suspensão dentro de líquidos em repouso, tal como exigido pela teoria cinético-molecular do calor.
Artigo focado no movimento browniano, foi recebido em 11 de maio e publicado em 18 de julho. Explicou evidência empírica para a teoria atômica, apoiando a aplicação da física estatística.
3 - Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento.
Com foco na relatividade restrita, foi apresentado em 30 de junho e publicado em 26 de setembro. Reconciliou as equações de eletricidade e de magnetismo de Maxwell com as leis da mecânica, introduzindo alterações importantes na mecânica perto da velocidade da luz, que resultam da análise com base na evidência empírica de que a velocidade da luz é independente do movimento do observador. Desacreditou o conceito de um "éter luminoso".
4 - A inércia de um corpo depende do seu conteúdo energético?.
Artigo que investiga a equivalência massa-energia, foi apresentado ao periódico em 27 de setembro e publicado em 21 de novembro. É apresentada a equivalência de matéria e energia, E=mc² (e, por consequência, a capacidade da gravidade em "curvar" a luz), a existência da "energia de repouso" e a base da energia nuclear (a conversão de matéria em energia por seres humanos e no cosmos).
Outros cientistas, especialmente Henri Poincaré e Hendrik Lorentz, tinham teorizado partes da relatividade especial. No entanto, Einstein foi o primeiro a reunir toda a teoria em conjunto e perceber o que era uma lei universal da natureza, não uma invenção de movimento no éter, como Poincaré e Lorentz tinham pensado. Originalmente, a comunidade científica ignorou os artigos do Ano Miraculoso. Isso começou a mudar depois que recebeu a atenção de Max Planck, o fundador da teoria quântica, um dos físicos mais influentes de sua geração e o único físico que notou os trabalhos. Ambos viriam a se conhecer em uma palestra internacional na Conferencia de Solvay, após Planck gradualmente confirmar sua teoria.[carece de fontes]
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein
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