sexta-feira, 18 de julho de 2008

Optar

Acredito, que só seria possível ser feliz (ou sofrer menos), se tivessemos a possibilidade de opção. Me refiro a poder optar em tudo nas nossas vidas. É claro que isso não é possível, mas se o fosse, acredito que alcançariamos a felicidade.
Vamos deixar de lado os bens materiais (casa, carro, roupas, computador etc.), pois é óbvio que todos nós (desde que mentalmente saudáveis) optariamos por te-los. Quero analisar os relacionamentos humanos, a convivência.
Se tivessemos o poder de optar com quem relacionar e a que momento, acredito, alcançariamos o "Nirvana". O que nos traz a felicidade ou infelicidade é o convivio ou não. As vezes somos forçados a nos relacionarmos com pessoas que não gostamos. Ou em momentos que, apesar de gostarmos ou querer bem ou até sermos indiferentes àquela(s) pessoas, prefeririamos ou precisariamos não faze-lo.
O ideal seria o seguinte: Quando estamos com saudade de alguém, queremos bater um papo, trocar idéias, ir a algum evento juntos, estamos carente de carinho, afeto, sexo etc, chamamos a(s) pessoa(s) desejadas e mantemos um relacionamento. Por outro lado quando quizermos ficar sós, detestamos uma pessoa, estamos de mau humor, queremos uma pessoa mas não outra, a gente simplesmente poderia dispensar a pessoa indesejada.
Esta "tese" vale para qualquer tipo de ambiente e de relacionamento: em casa, com a família, no trabalho, no clube, na "LAN House", com os pais e os irmãos, o(a) companheiro(a), os amigos etc.
É óbvio que se trata de uma quimera, sei disso. Mas acredito seria o paraíso. Sei também dos conflitos inerentes a essa tese. Poderiam ocorrer (e certamente ocorreria) casos em que uma pessoa desejasse o relacionamento com uma outra, mas essa outra pessoa não desejasse esse relacionamento. Esta possibilidade é muito comum nos casos amorosos. É um caso para o qual eu não tenho uma solução. O problema reside na própria natureza emocional/irracional do ser humano.

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